Estado e Prefeitura de Aparecida avançam discussões para implantação de novo polo

Retirada do Semiaberto da região do Parque Industrial Vice-presidente José Alencar vai permitir a instalação de novas empresas na cidade; “vai gerar muito emprego e renda para nossa população”, comemora Vilmar Mariano

O processo de implantação do Complexo Metropolitano Empresarial avança graças ao trabalho conjunto entre a Prefeitura de Aparecida de Goiânia e o Governo de Goiás. Detalhes do projeto, que prevê a construção do polo, foram discutidos na tarde desta terça-feira, 21, em reunião realizada na Cidade Administrativa Maguito Vilela. O encontro foi liderado pelo prefeito Vilmar Mariano e pelo secretário estadual de Infraestrutura, Pedro Sales.

Para implantação do polo em uma área de 2,1 milhões de metros quadrados próximo ao Parque Industrial Vice-presidente José Alencar, a Colônia Agroindustrial de Regime Semiaberto será transferida para as proximidades do Complexo Prisional, conforme já definido nas primeiras reuniões institucionais entre as duas administrações.

Nesta terça, técnicos do município e do governo estadual discutiram detalhes acerca de como será feita a transferência e se parte do prédio da unidade prisional poderá ser reaproveitada como base de apoio ao canteiro de obras para construção do empreendimento.

O deslocamento do Semiaberto é uma reivindicação antiga da administração municipal. No início do ano, o prefeito reiterou ao governador Ronaldo Caiado que a unidade barra a chegada de novos investidores e também causa insegurança aos empresários já instalados na Região Leste.

A implantação do polo será feita pela Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado de Goiás (Codego) logo após a retirada do Semiaberto. A Codego vai lotear o terreno e definir os incentivos para instalação das empresas.

“Estamos felizes em receber a equipe técnica do governo e também o secretário Pedro Sales, que pela primeira vez participa de uma reunião aqui na prefeitura. O município se coloca à disposição para avançarmos neste projeto que vai atrair grandes empresas e também gerar muito emprego e renda para nossa população. Já avançamos desde quando foi definido que o polo seria implantado. Agora, estamos adequando situações técnicas para que possamos iniciar e concluir o projeto”, enfatizou Vilmar.

Secretário estadual de Infraestrutura, Pedro Sales, classifica como positiva a avaliação sobre o processo de desativação do Semiaberto e consequentemente a implementação do polo. “A avaliação que eu faço é extremamente positiva. Em todos os momentos, o prefeito Vilmar Mariano e sua equipe mostram total disposição para vencermos todas as dificuldades. Saio muito otimista desta reunião e digo à população de Aparecida que falta muito pouco para desativarmos o Semiaberto”.

Outros dois temas foram abordados prioritariamente na reunião. A duplicação da Avenida Tanner de Melo, entre o Credeq e o Cemitério Municipal Boa Esperança, e pavimentação da estrada vicinal que liga o cemitério à GO-020, na divisa com a cidade de Bela Vista de Goiás.

“Vamos levar estão questões ao conhecimento do governador Ronaldo Caiado e discutir a viabilidade de execução dos dois projetos”, disse o secretário estadual de Infraestrutura, Pedro Sales.
Após entendimento sobre questões técnicas entre prefeitura e estado, será assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que todo processo seja realizado e resguardado à luz da transparência.

“O que percebemos é que município e estado estão andando de mãos dadas em prol do desenvolvimento de Aparecida. Notamos que, por parte do governo do estado existe uma sensibilidade muito grande em deflagrar a implantação do polo. Embora seja do governo, a prefeitura precisa aprovar algumas questões. O que se visualiza é que teremos bons frutos para o crescimento econômico do nosso município”, destaca o secretário municipal de Indústria e Comércio, Felismar Martins.

Complexo Industrial Metropolitano

O projeto prevê que as empresas serão instaladas em 359 lotes de diferentes tamanhos. Os empreendedores, conforme a Codego, deverão comprovar capacidade de investimento e projetar a quantidade de empregos que serão gerados para posteriormente receber subsídios públicos.

Uma das preocupações da proposta e coibir a especulação imobiliária. Os empreendedores deverão construir em ao menos 33% do respectivo lote e ainda obedecer aos prazos regimentais para iniciar a construção de seus prédios. Cerca de 80 empresas já manifestaram interesse no projeto.

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