Goiás é o maior gerador de empregos no agronegócio do Centro-Oeste

Dados de fevereiro do Caged apontam saldo positivo de 2,1 mil vagas. Estado alcança também a terceira posição nacional em números de postos formais criados no campo

Cultivo de soja foi um dos destaques da geração de empregos no agronegócio em Goiás

Seguindo o desempenho positivo de janeiro, Goiás registra resultado expressivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada no agronegócio em fevereiro de 2023. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o Estado teve saldo positivo de 2.107 vagas, com 7.191 admissões e 5.084 desligamentos. Com isso, Goiás assume a liderança da criação de empregos no campo na região Centro-Oeste e alcança a terceira posição no ranking nacional.

“É um resultado que nos enche de orgulho e que reflete o peso do agronegócio goiano no cenário nacional”, diz o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça. “É mais um indicativo de que as coisas estão correndo bem no agro goiano. E não podemos nos esquecer do lado social: mais pessoas empregadas no agro significam mais famílias obtendo renda a partir de seu trabalho, vivendo melhor e movimentando a economia dos municípios. Todos ganham”, acrescenta.

De acordo com a classificação do Caged, os segmentos de “atividades de apoio à agricultura e à pecuária” e “produção de lavouras temporárias” responderam pelo maior número de vagas criadas no agro goiano em fevereiro. Os maiores empregadores foram os cultivos de soja, cana-de-açúcar, alho, milho e batata-inglesa. Já os municípios que mais se destacaram na criação de empregos foram: Cristalina, Vicentinópolis, Rio Verde, Mineiros, Cabeceiras, Jataí, Chapadão do Céu, Água Fria de Goiás, Niquelândia e Luziânia.

Saiba mais
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental.

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