Faustão já sabia da necessidade de transplante de rim quando ganhou coração novo

O apresentador Fausto Silva passou por um transplante de rim na última segunda-feira, 26, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. De acordo com o jornalista Flavio Ricco, que é amigo pessoal do comunicador, o procedimento já era esperado desde a época do transplante de coração, realizado por Faustão há 6 meses.

Faustão enfrentava problemas renais há tempos e ficou em casa todo esse período entre os dois transplantes para se resguardar.

O transplante de rim foi realizado em decorrência do agravamento “de uma doença renal crônica”. O apresentador segue internado no hospital, em observação. “O paciente Fausto Silva deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein no dia 25 de fevereiro para preparação para um transplante de rim, em função do agravamento de uma doença renal crônica, após o Einstein ter sido acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo e realizado a avaliação sobre a compatibilidade do órgão doado. A cirurgia aconteceu, sem intercorrências, na manhã de ontem (26). O paciente seguirá em observação para acompanhamento da adaptação do órgão e controle clínico”, disse o comunicado emitido pelo hospital.

Como funciona a lista de transplantes de órgãos no Brasil?
O Brasil é referência mundial na área de transplantes e possui o maior sistema público de transplantes do mundo. Em números absolutos, o País é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA.

Atualmente, mais de 60 mil pessoas no Brasil aguardam por um órgão para transplante. Dessas, mais de 37 mil aguardam um transplante de rim.  De janeiro a setembro de 2023,  por exemplo, o rim foi o órgão mais transplantado, sendo responsável por 66,72% dos procedimentos. Geralmente, as pessoas nascem com dois rins. Caso ambos apresentem condições saudáveis e compatibilidade com receptor, esse procedimento pode acontecer sem a dependência da lista de espera.

A lista de espera por um órgão funciona baseada em critérios técnicos, são eles:

Pacientes em estado crítico, com risco de morte, por exemplo, são atendidos

com prioridade, em razão de sua condição clínica; 
A tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados;
A impossibilidade total de acesso para diálise (filtração do sangue), no caso de doentes renais; a insuficiência hepática aguda grave, para doentes do fígado; necessidade de assistência circulatória, para pacientes cardiopatas; e rejeição de órgãos recentes transplantado são critérios também utilizados;
Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate.

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