Entre 2018 e 2021, número de jovens que abandonaram os estudos caiu de 77.879 para 35.696. Governador credita queda acentuada aos investimentos no setor e políticas públicas que incentivam permanência em sala de aula
Goiás registrou uma das menores taxas de evasão escolar em 2021, com redução de 54% em relação a 2018. De acordo com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), entre 2018 e 2021, o número de jovens que abandonaram os estudos de um ano para outro caiu de 77.879 para 35.696. O dado foi comemorado pelo governador Ronaldo Caiado que creditou essa realidade aos investimentos e políticas públicas para o setor educacional, como melhoria na infraestrutura, instalação de laboratórios em toda rede estadual, bem como o pagamento de bolsa estudantil para os alunos do Ensino Médio.
“Tudo isso faz o jovem acreditar na educação e ficar no colégio. Essa evasão [menor] é um reflexo da política que conseguimos implantar”, sublinhou o chefe do Executivo estadual. “É um número que nunca existiu. Duvido que algum estado tenha resultado semelhante”, avaliou Caiado.
Segundo o governador, a situação era mais preocupante para os alunos do Ensino Médio. “Era uma evasão enorme que tínhamos anteriormente. Mas, cuidamos de fatores determinantes para manter o aluno na escola”, disse. Entre as iniciativas que mudaram os números da evasão escolar em Goiás está a concessão de bolsas, por meio dos programas Jovem Aprendiz e Bolsa Estudo. Para receber o benefício mensalmente, os estudantes precisam cumprir alguns requisitos, como atingir uma frequência mínima nas aulas.
De acordo com o governador, quem critica o valor da bolsa estudo – de R$ 111,92 mensais, não entende o papel que o programa tem junto aos adolescentes. “Isso faz com que o estudante volte a acreditar na educação e permaneça no colégio”, salientou.
Em outra frente, houve investimento na reforma das unidades escolares de todo o estado, entrega de uniformes, repasse de computadores, implantação de laboratórios de física, química, biologia e informática, promovendo aulas mais práticas e menos teóricas; bem como a valorização dos professores e servidores da educação.
“Quem trabalha nesse ramo percebe que muitos estudantes aos 16 anos têm uma tendência a não acreditar na educação, que ela não terá utilidade, mas estamos mostrando que todos podem vencer na vida, escalar novos patamares”, sublinhou Caiado. “Espero até o final do nosso governo mudar essa cultura e mostrar aos jovens que a saída é exatamente buscar mais conteúdo e se profissionalizar”, completou.