Entre 17 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE, estado conquista 2º lugar; números comparam 2023 com 2024
A indústria goiana registrou crescimento de 8,5% em maio, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o que coloca o estado com a segunda maior alta entre 17 unidades federativas analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) foram divulgados nesta sexta-feira (12/7).
Goiás ficou atrás apenas do Rio Grande do Norte (25,8%) e à frente de Bahia e Maranhão, que dividiram o terceiro lugar com 6,8%. Os números de maio marcam o 13º aumento consecutivo da indústria goiana, o que leva a uma variação acumulada no ano e em 12 meses de 10,2% na série com ajuste sazonal. Na comparação de maio com abril de 2024, a produção goiana cresceu 1,3%, indo na contramão da média do país, que caiu 0,9%.
Para o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, a ascensão da produção industrial atesta a força da economia goiana. “Contrariando a tendência de queda nacional, o forte ritmo de crescimento da indústria em Goiás é um testemunho dos investimentos em inovação, eficiência e dedicação da gestão por parte do governador Ronaldo Caiado”, ressalta o secretário.
Destaques
Dez das treze seções e atividades industriais apresentaram alta em maio em Goiás, sendo a principal a de fabricação de máquinas e equipamentos (132,5%). Foi neste cenário que, ainda no final de abril, a multinacional de maquinários agrícolas Jonh Deere confirmou investimento de R$ 700 milhões no estado nos próximos cinco anos, com expectativa de geração de 400 empregos, por meio da ampliação da planta fabril localizada em Catalão.
Na ocasião do anúncio, o governador Ronaldo Caiado havia destacado que as indústrias goianas estão colocando no mercado brasileiro “máquinas de última geração, com potencial para impulsionar a produção agrícola”. Além deste setor, também tiveram bom desempenho a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (68,3%), e a fabricação de produtos alimentícios (8%).
Brasil
No Brasil, a indústria nacional caiu pelo segundo mês consecutivo na comparação com o mês imediatamente anterior, ou seja, na série com ajustes sazonais. Na comparação com maio de 2023, a indústria brasileira também recuou (-1%) após a forte alta registrada no mês de abril (8,4%). Mesmo com as quedas, os acumulados no ano e em 12 meses se mantêm positivos, 2,5% e 1,3%, respectivamente.
A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) gera indicadores de produção mês a mês para as indústrias extrativa e de transformação. As informações permitem analisar o nível da produção ao longo do tempo para uma mesma unidade da federação ou entre unidades da federação, em diferentes setores de atividade.